FATO: Pilotos agrícolas têm uma longa caminhada de ensino antes de controlar um avião.
O piloto agrícola precisa ser primeiro piloto comercial e somar no mínimo 370 horas de voo para entrar no curso que o habilita ao setor aeroagrícola. Onde ele vai aprender sobre toxicologia, meio ambiente e outras matérias, bem como as técnicas de voo a baixa altura.
Além disso, a coordenação das operações em campo precisa obrigatoriamente estar a cargo de um engenheiro agrônomo. E cada uma delas precisa ter in loco, na equipe de solo, um técnico agrícola com especialização em operações aéreas.
Ou seja: na aviação agrícola, as equipes envolvidas em cada operação em campo são formadas quase totalmente por técnicos.
Inclusive no caso de drones agrícolas, onde o operador precisa ter curso de aplicação aeroagrícola remota (CAAR), ministrado por entidade ou empresa de ensino autorizada pelo Mapa. Além disso, as operações precisam ter um engenheiro agrônomo ou florestal como responsável técnico e o aparelho precisa estar cadastrado na Anac e no Ministério da Agricultura. Isso desde 2021, segundo a Portaria nº 298/21, que vinha sendo discutida desde 2018.