MITO: A aviação agrícola é responsável pela contaminação de alimentos.
Os mesmos defensivos aplicados por aviões agrícolas são usados também em aplicações terrestres, e a contaminação se dá basicamente pelo seu mau uso (dosagens, métodos e momentos certos para cada aplicação).
Nesse ponto, a segurança da aviação agrícola é atestada pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – através de seu Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Este estudo tem, em seu histórico desde 2007, apontado contaminações especialmente em produtos que não são atendidos pela aviação agrícola.
Mais do que isso, seu último relatório (divulgado em 2019 e com pesquisas feitas entre 2017 e 2018, com 12 mil amostras de alimentos em 27 Estados) mostrou que as lavouras atendidas pela aviação (como arroz, milho, trigo e banana) aparecem com 0% de contaminação. Aliás, o caso do arroz é o mais emblemático da segurança aeroagrícola, já que é uma cultura onde a ferramenta aérea está presente desde os anos 1950 e atualmente é responsável pelo trato de 70% de suas lavouras no País.
Confira AQUI os relatórios completos.
Como já falamos, a aviação agrícola é a única forma de pulverização com regulamentação própria.